Nesta quinta-feira (29), na última sessão de fevereiro, os preços da soja têm novas perdas na Bolsa de Chicago, as quais variavam entre 3,50 e 8,50 pontos nos contratos mais negociados, por volta de 7h10 (horário de Brasília). Assim, o março já voltava a operar abaixo dos US$ 11,30, cotado a US$ 11,25, enquanto o maio tinha US$ 11,38 por bushel.
Não há novas notícias que pressionem mais ainda as cotações da oleaginosa nesta momento, porém, não há também aquelas que sejam fortes o bastante para tirar o mercado desta severa trajetória de baixa. E a tendência, segundo analistas e consultores de mercado, é de que o recuo continue, com a commodity podendo, inclusive, testar os US$ 11,00 por bushel.
A demanda chinesa permanece presente, mas em contida; a colheita no Brasil vai caminhando em ritmo adequado – apesar da quebra de safra – e, na Argentina, as lavouras vão concluindo seu desenvolvimento e as previsões climáticas indicam algumas chuvas para os próximos dias, o que pode ser positivo para a safra, mas pesando sobre o mercado.
Neste cenário, o posicionamento dos fundos é de resistência nesta forte posição vendida, uma das maiores dos últimos anos.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira (29):