Com os mercados ainda se ajustando antes da chegada dos novos números de área da safra 2024/25 dos Estados Unidos, os negócios com a soja em grão e os derivados terminaram a terça-feira (26) em campo negativo. Além da área da nova safra, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza também os estoques trimestrais de grãos do país.
Os futuros da oleaginosa cederam entre 8,25 e 10,25 pontos nos principais contratos, com o maio sendo cotado a US$ 11,99 e o agosto a US$ 12,09 por bushel. Os preços do óleo encerraram o dia perdendo mais de 1% e os do farelo, mais de 0,5%. No pregão anterior, o óleo liderou as altas, subiu quase 3% e puxou os preços do grão e do farelo, e a terça-feira foi, portanto, de realização de lucros.
“As vésperas da divulgação dos estoques trimestrais e da intenção de plantio pelo produtor americano, que saem nesta quinta-feira (28), mantêm o mercado com sentimento de cautela. A queda do óleo também colaborou para um cenário mais negativo”, afirma a Agrinvest Commodities.
Além disso, parte da pressão sobre os preços da soja nesta terça-feira, ainda segundo a consultoria, veio também de condições de clima mais favoráveis para a conclusão da safra na Argentina. A produção local de grãos já sofreu com uma onda de calor e, nos últimos dias, com um severo excesso de chuvas, granizo e vendavais.