Os preços da soja iniciam a semana operando com estabilidade na Bolsa de Chicago. Nesta segunda-feira (8), os futuros da oleaginosa perdiam de 0,25 a 1,75 ponto, com o maio sendo cotado a US$ 11,84 e o agosto a US$ 11,94 por bushel. Ainda na CBOT, o farelo subia e o óleo recuava quase 2%, ambos ajustando seus movimentos depois da última semana, em que os movimentos foram contrários.
Além da espera por novas notícias fortes, que possam redefinir as rotas do mercado, os traders – nesta semana – também se ajustam antes da divulgação de um novo boletim mensal de oferta e demanda pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), na quinta-feira (11). Embora os dados sejam sempre muito aguardados, o mercado se posiciona também antes da chegada do reporte de maio, quando os dados da nova safra norte-americana começarão a ser divulgados.
“A falta de demanda e de notícias fundamentais positivas tem deixado as commodities agrícolas na CBOT à deriva e sem tendência. No momento, com tudo concluído na América do Sul, com a colheita brasileira em sua reta final e o avanço da colheita argentina, o mercado passa a focar exclusivamente no clima norte americano”, afirma o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
E as previsões, ainda segundo Sousa, mostram que os próximos dias, de acordo com o modelo GFS, chuvas fortes e localizadas nos estados do Sul e Sudeste, com as áreas Centrais e Oeste do Corn Belt recebendo apenas chuvas moderadas e leves.
“O clima nos EUA será, daqui para frente, o fator mais importante deste ano para os preços em Chicago, já que a demanda é por todos conhecida e não haverá grandes mudanças. Portanto, é a oferta que vai definir e dar sua contribuição ao mercado, com preços mais baixos ou mais altos”, conclui Sousa.
Veja como fechou o mercado na última semana: