Na manhã desta terça-feira (14), os preços da soja voltam a cair na Bolsa de Chicago, devolvendo parte das altas que conseguiu registrar no pregão anterior. As cotações recuavam entre 6,25 e 7,25 pontos nos principais vencimentos e, perto de 7h20 (horário de Brasília), o agosto valia US$ 12,12 e o agosto, US$ 12,16 por bushel.
O mercado do grão acompanha as perdas fortes que se observam entre os futuros do óleo nesta manha de hoje, as quais passam de 2,5% entre as posições mais negociadas. De outro lado, o farelo trabalhava em campo positivo, porém, com ganhos bastante tímidos.
Ainda na CBOT, as cotações do trigo também operava em queda, enquanto o milho subia.
Os olhos dos traders estão bastante voltados agora para o clima no Meio-Oeste americano, bem como no desenvolvimento do plantio. Ontem, os números trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) apontaram que os traalhos de campo ficaram ligeiramente abaixo das expectativas do mercado.
No caso da soja, a área plantada alcançou 35% e veio abaixo das expectativas do mercado, de 39%. Na semana anterior, o índice era de 25%, no mesmo período do ano passado era de 45% e a média das últimas cinco temporadas de 34%. O boletim informa ainda que 16% dos campos já germinaram, contra 9% da semana anterior e 10% de média.
O estado de Illinois, maior produtor de soja dos EUA, já tem 39% de área plantada, número bem abaixo do registrado no mesmo período de 2024, de 74%. A média para o estado, porém, é de 43%.
Assim, as condições climáticas são acompanhadas de perto, bem como quais serão seus impactos para o caminhar dos trabalhos de campo no país. Os próximos 15 dias deverão continuar sendo bastante chuvosos no Meio-Oeste americano.
Os olhos estão voltados também para o clima no Rio Grande do Sul, já que as chuvas continuam no estado e há ainda muitas áreas de soja que não foram colhidas que continuam submersas.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira: