Os futuros da soja voltaram a testar os US$ 12,00 por bushel na Bolsa de Chicago no início da tarde desta terça-feira (12). Perto de 12h15 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 14,25 e 15 pontos, com o maio sendo cotado a US$ 11,94, enquanto o julho tinha US$ 12,06 e o agosto, US$ 12,01 por bushel. O mercado começou o dia com estabilidade, passou para o lado positivo da tabela e foi intensificando suas altas.
Segundo afirma o time da Agrinvest Commodities, as boas altas estão atreladas ao novo corte feito pela Conab em sua projeção para a safra 2023/24 de soja do Brasil. Do boletim de fevereiro para março, o número da companhia caiu de 149 para 146,8 milhões de toneladas.
“Com uma colheita que atingiu, no início de março, 47,9% da área semeada, a soja pode registrar uma produção de 146,9 milhões de toneladas, redução de 5% sobre a safra anterior. De acordo com o documento, a queda verificada se deve às baixas precipitações e às temperaturas acima do normal nas principais regiões produtoras. No entanto, em locais em que o grão foi semeado mais tardiamente as precipitações têm favorecido o desenvolvimento das lavouras”, informa a Conab nesta terça-feira.
O mercado vinha esperando por novas notícias e o corte da Conab na safra brasileira foi combustível para dar, inclusive aos fundos, espaço para uma retomada, com a recompra de algumas posições. O milho também reagiu e deu espaço aos ganhos diante das revisões da Conab e do clima preocupando para a safrinha.
Enquanto isso, as ofertas da América do Sul, a demanda se movimentando – com melhores perspectivas sobre a China – o comportamento dos derivados e o macrocenário, além do comportamento dos fundos seguem no radar dos traders.