Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago continuam subindo na Bolsa de Chicago, mas intensificam os ganhos entre os contratos mais negociados na Bolsa de Chicago. Perto de 12h30 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 10,50 e 12,25 pontos, com o maio sendo cotado a US$ 11,63 e o agosto a US$ 11,72 por bushel. E a segunda-feira (4) não é de alta só para os futuros da soja em grão, mas também do óleo e do farelo, este subindo mais de 1% também nas principais posições.
O mercado ainda permanece indefinido, pautando-se em informações que já conhece ao mesmo tempo em que se prepara para o novo boletim mensal de oferta e demanda qus o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz nesta sexta-feira (8) e se ajustando também para o novo reporte área para a safra 2024/25 dos EUA no final deste mês.
Segundo explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa, “o mercado está vulnerável com os fundos sobre vendidos, mas por outro lado, depende muito da demanda que, infelizmente, está comprando da mão pra boca, já que se sente segura diante da oferta de grandes volumes da América do Sul, mesmo com toda quebra da safra de soja brasileira”.
Além disso, Sousa afirma também que, “no dia 8 de março, se espera que o USDA reduza sua estimativa para a safra de soja brasileira em pelo menos três milhões de toneladas, diante diante de sua estimativa de fevereiro quando divulgou 156 milhões”.
Ainda nesta segunda-feira, o mercado se apoia também no reporte do USDA de novas vendas informadas de milho 2023/24 dos EUA para Taiwan e de farelo – 2023/24 e 204/25 – para destinos não revelados.