Na tarde desta quinta-feira (7), os futuros do farelo e, principalmente, do óleo de soja subiam bem na Bolsa de Chicago, com ganhos de quase 2% no óleo entre os contratos mais negociados, e a primeira posição sendo cotada a 46,04 cents de dólar por libra-peso. Na carona, a soja em grão também trabalha em campo positivo e, por volta de 14h10 (horário de Brasília), os ganhos variavam de 11 a 13,50 pontos, levando o maio a US$ 11,61 e o agosto a US$ 11,65 por bushel.
O mercado encontra espaço para testar uma recuperação após as baixas das últimas sessões e vai ajustando suas posições antes da chegada do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta sexta-feira (8), às 14h (Brasília).
As expectativas maiores se dão sobre os novos números da América do Sul, em especial as safras de soja do Brasil e da Argentina. O sentimento do mercado é de que um corte possa ser registrado na estimativa para a produção brasileira de soja, porém, ao mesmo tempo, insuficiente para mudar muito drasticamente a direção das cotações.
Além disso, o mercado ainda ganhou um combustível extra nesta quinta-feira com os bons números vindos das exportações norte-americanas. O USDA trouxe seus dados atualizados sobre as vendas semanais para exportação e, após semanas bastante fracas, os números da soja vieram acima das expectativas do mercado. Na semana encerrada em 29 de fevereiro, o país comprometeu 613,5 mil toneladas da oleaginosa, enquanto o intervalo esperado era de 175 mil a 600 mil toneladas. A China foi o principal destino da soja americana.
