O mercado da soja na Bolsa de Chicago testou boas altas no início do dia, porém, passou a operar em campo misto no final da manhã desta quarta-feira (26). Perto de 11h50 (horário de Brasília), os primeiros contratos subiam, com alta de 8,75 pontos no julho e US$ 11,72, enquanto os demais recuavam, tirando 2,75 pontos do novembro, que já trabalhava nos US$ 11,08 por bushel.
“Os fundamentos da soja na CBOT continuam divididos, trazendo volatilidade. De curto prazo, vamos ver mais quedas nas condições das lavouras e provávis reduções de área plantada e colhida. Rentabilidade baixa e inundações no estado de Iowa. Mesmo assim, no médio prazo, a falta de demanda na exportação e o grande estoques de passagem continuam pesando”, explica o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities.
E no final desta semana, no dia 28 de junho, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz novos dados de área plantada nos EUA – com ajustes em relação aos números de março – e dos estoques trimestrais de grãos norte-americanos em 1º de junho. Ambos os boletins, em especial os de área, deverão mexer com o andamento as cotações daqui em diante.
O clima no Meio-Oeste americano também segue no foco central dos players do mercado.