O mercado da soja voltou a perder força e recua nesta tarde de quinta-feira (11), porém, testando tímidas baixas, ainda trabalhando com estabilidade. Perto de 14h15 (horário de Brasílai), as cotações perdiam entre 2,50 e 4 pontos nos contratos mais negociados, com o agosto chegando aos US$ 11,10 e o novembro com US$ 10,64 por bushel. Caso o pregão se encerre com os preços no vermelho, este será o quarto pregão consecutivo de recuo.
A pressão da nova safra americana, no entanto, continua. A possibilidade de uma produção recorde continua pesando sobre as cotações, combinada com uma demanda lenta pela soja americana e pelas boas condições de clima esperadas para o país nas próximas semanas. A expectativa para o reporte do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) a safra americana não se distancie muito do último número, de junho, de 121,11 milhões de toneladas.
O boletim mensal de oferta e demanda será divulgado nesta sexta-feira, 12 de julho, às 13h (Brasília) e assim, o mercado vai se ajustando antes da chegada dos novos números.
E os preços da soja perderam força mesmo diante da continuidade das altas na casa de 1% entre os futuros do milho e do trigo na CBOT, bem como do óleo de soja, que perto de 14h25, subia 1,2% no primeiro vencimento, sendo cotado a 46,11 cents de dólar por libra-peso.