A quarta-feira (13) é de realização de lucros para os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago e o mercado trabalha volta a testar novas baixas. Perto de 7h25 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 7,75 e 8 pontos, com o maio valendo US$ 11,88 e o julho com US$ 12,00 por bushel. O agosto tinha US$ 11,95. O grão acompanha as baixas no farelo, que passam de 1% nas posições mais negociadas, enquanto o óleo sobe 0,7% na CBOT.
As boas altas observadas ontem se deram após o novo corte da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) na safra brasileira de soja, trazendo seu número a 147 milhões de toneladas. No entanto, o mercado ainda precisa de mais e novas notícias para manter-se em um patamar mais elevado, como os que registrou ontem, testando suas máximas em um mês.
Enquanto estas informações não chegam, a pressão sobre as cotações ainda continua e, no ano, as perdas acumuladas entre os futuros da oleaginosa passam de 8%, tendo registrado suas mínimas desde 2020 no ano passado. E as expectativas maiores se dão agora sobre a nova safra dos Estados Unidos.
Além do clima no Corn Belt – inclusive no pré plantio -, as atenções se dão também sobre os números de área de semeadura, os quais serão atualizados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no final deste mês.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira: