Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago firmaram do lado positivo da tabela no pregão desta terça-feira (16), subindo mais de 1% na tarde de hoje, recuperando parte das baixas da sessão anterior. Perto de 13h40 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 4 a 11,50 pontos nos principais vencimentos, com o agosto valendo US$ 10,89 e o novembro a US$ 10,44 por bushel.
O mercado acompanha uma recuperação dos derivados e também do milho e do trigo, os quais também avançam de forma expressiva. Quem lidera os ganhos é o milho, com mais de 1% de avanço.
Os traders respiram um pouco mais aliviados após a enxurrada de notícias vinda do final de semana com o atentado a Donald Trump. Embora ainda haja muita atenção ao cenário político norte-americano, o foco agora se volta aos fundamentos, em especial ao desenvolvimento da nova safra dos EUA.
Em seu reporte semanal de acompanhamento de safras, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe a manutenção do índice de lavouras de soja classificadas como boas ou excelentes em 68%, enquanto o mercado esperava um aumento para 69%.
Assim, o foco volta a ser o clima no Meio-Oeste americano, a conclusão da nova safra e o entendimento do mercado sobre a demanda pelos produtos norte-americanos.
“O modelo GFS, gerado nessa manhã, resumidamente indica, até domingo volumes totais, de até 75 mm no sudeste americano, sendo maiores volumes no sul de Illinois e sudeste do Missouri. Nos próximos 10 dias, acumulados moderados tendem para o sul do Corn Belt, sudeste americano, nos estados do Delta e leste da Planície sul. No modelo Europeu, gerado de madrugada, difere do GFS apenas ao apontar no período de 10 dias, maiores acumulados no em Missouri, sudeste americano, em Mississipi e Luisiana. Prevê também menores acumulados no Corn Belt”, informa o grupo Labhoro.