A estabilidade continua no mercado da soja na Bolsa de Chicago e os futuros da oleaginosa cedem timidamente no início da tarde desta quarta-feira (6). As perdas nos principais vencimentos, perto de 13h (horário de Brasília), variavam entre 2 e 3,25 pontos nos principais vencimentos. O maio tinha US$ 11,46 e o agosto, US$ 11,54 por bushel. Ainda na CBOT, os preços do óleo de soja subiam – acompanhando as boas altas do petróleo -, enquanto o farelo voltava a ceder.
Os mercados precisam de novas notícias, todavia, o que virá do USDA pode ser insuficiente para mudar efetivamente a direção dos preços. “Mudanças limitadas são esperadas para o relatório desta sexta-feira, com foco nas atualizações sobre a produção sul-americana”, afirma, em nota, a consultoria internacional Bergman Grains Research.
As expectativas indicam que um novo corte possa vir na safra de soja do Brasil, porém, o mercado já trabalha com uma quebra, só acompanha a colheita avançar um pouco mais para mensurá-la de forma mais assertiva. Assim, o clima também é monitorado, inclusive na Argentina, onde a produção está se desenvolendo e se concluindo.
As atenções estão também sobre a demanda, sobre o macrocenário e as perspectivas iniciais sobre a safra 2024/25 dos Estados Unidos.