No início da tarde desta segunda-feira (11), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago seguem operando do lado negativo da tabela, porém, intensificou ligeiramente suas perdas nos principais contratos. Perto de 13h40 (horário de Brasília), as baixas variavam de 0,75 a 5,50 pontos, com o maio valendo US$ 11,78 e o agosto com US$ 11,86 por bushel. Os futuros do grão acompanham perdas de mais de 1% no farelo – com a primeira posiçao sendo cotada a US$ 336,80 por tonelada curta. O que neutraliza o movimento são algumas altas que se observam no óleo, mesmo que tímidas.
O mercado termina de digerir os números trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na última sexta-feira (8), porém, sem muita intensidade, além de devolver parte dos bons ganhos registrados na sesssão anterior.
O mercado monitora a demanda chinesa – que foi revisada para cima pelo USDA, passando de 102 para 105 milhões de toneladas em suas estimativas de importação, a conclusão da safra da América do Sul e já aguarda, no final deste mês, por novos dados de área nos EUA para a safra 2024/25, que começa a ser plantada nos próximos meses.
Os traders também permanecem atentos também aos impactos do macrocenário e das novas notícias que vão se apresentando nos próximos dias e pesam sobre as commodities agrícolas, em especial aos derivadsos de soja.
No Brasil, o destaque continua sendo o prêmio. “Prêmios firmes no Brasil garantem preços em alta frente ao fechamento da última semana”, afirma a Pátria Agronegócios.