Os preços da soja voltaram a subir na Bolsa de Chicago neste começo de tarde de terça-feira (10), com o mercado ainda se ajustando antes da chegada do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Perto de 12h15 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 6 e 7,50 pontos, com o janeiro cotado a US$ 9,97 e o maio a US$ 10,11 por bushel.
O mercado acompanhava os vizinhos milho e trigo, os quais também voltavam a trabalhar do lado positivo da tabela, bem como o farelo de soja, que subia perto de 1%, enquanto o óleo seguia operando no vermelho, realizando lucros depois da disparada de ontem.
O dia é de chegada do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será reportado às 14h (Brasília). No entanto, as expectativas são de que poucas mudanças sejam apresentadas hoje no boletim, o que também não deve trazer grande mudança ao cenário do mercado.
“Eu particularmente acho que o Órgão pode aumentar a safra brasileira de soja projetada em 169 mi/Tons e também da Argentina prevista em 50 mi. Não será surpresa para mim se eles elevarem a nossa safra para 172 E Argentina para 52, o que aumentaria os estoques mundiais”, afirma o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. “Oferta grande e demanda caindo. Por isso recomendo vender altas”.
Veja as expectativas para o relatório:
Entre os fundamentos, permanecem as atenções sobre as boas condições de clima na América do Sul, em especial no Brasil, que deve trazer ao mercado uma nova safra de 170 milhões de toneladas, como sinalizam as projeções até o momento.