Soja sobe em Chicago nesta 6ª, recupera perdas da sessão anterior e se ajusta antes do USDA

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Os preços da soja sobem nesta manhã de sexta-feira (11) na Bolsa de Chicago e recuperam parte das leves baixas registradas na sessão anterior. As cotações, perto de 6h30 (horário de Brasília), subiam de 3,25 a 4 pontos nos principais vencimentos, com o novembro sendo cotado a US$ 10,18 e o maio a US$ 10,65 por bushel. 

A sessão é levemente positiva também para os mercados vizinhos, com altas se observando no milho, no trigo, bem como no farelo e no óleo de soja. 

O dia é de novo relatório mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e, embora grandes mudanças não sejam esperadas entre os dados que serão atualizados hoje, os mercados parecem atuar com certa cautela antes de sua divulgação, às 13h (Brasília). 

“Por histórico, este relatório de outubro não tem um peso especulativo tão relevante para o mercado. A vasta maioria dos relatórios de outubro não trouxe grandes efeitos, um ou outro foi que trouxe uma mudança maior, como foi o caso do relatório de 2013 – trazendo um reajuste muito intenso da safra norte-americana – o de 2017 – que trouxe um corte muito abrupto na safra de milho segunda safra no Brasil, que reduziu bastante a capacidade de estoque mundial do milho naquele ano. Mas, na maior parte das vezes, esse relatório coloca pouca volatilidade no mercado”, explica Matheus Pereira, diretor da Pátria Agronegócios. 

As expectativas são de que o mercado traga apenas um ajuste fino na safra norte-americana, com pequenos alinhamentos, bem como um ajuste ainda esperado também para a balança de oferta e demanda do Brasil, mas também sem muita expressão. 

As expectativas para a produção de soja dos EUA variam de 121,44 a 126,82 milhões de toneladas, com média esperada de 124,62 milhões. Em setembro, o número trazido pelo USDA foi de 124,81 milhões. A safra 2023/24 do país foi de 113,27 milhões. 

A produtividade é esperada, na média das projeções, em 59,5 sacas por hectare, dentro de um intervalo esperado pelo mercado de 57,94 a 60,52 sacas por hectare. No relatório anterior, o rendimento da oleaginosa foi estimado em 59,62 milhões e, na safra anterior, foi de 56,71 scs/ha. 

No paralelo, permanece o monitoramento sobre o clima no Brasil e o avanço do plantio, a colheita americana, a demanda chinesa e as perspectivas de seu comportamento, bem como os cenários geopolítico e financeiro. 

Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:

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