Sem grandes novas notícias no front, o mercado da soja opera estável na Bolsa de Chicago nesta manhã de quinta-feira (25). Perto de 7h50 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 1,75 e 2,50 pontos, dando sequência às perdas da sessão anterior, trazendo o agosto a US$ 11,08 e o novembro a US$ 10,62 por bushel.
“O momento é bastante especuativo agora”, afirma o diretor da Pátria Agronegócios, Matheus Pereira.
Ainda na CBOT, os futuros do milho voltavam a subir, enquanto o trigo recuava. Os mercados estão atentos às questões climáticas – nos EUA e no mundo – enquanto permanecem monitorando o cenário político nos EUA e o comportamento da demanda, em especial no caso da soja.
As condições de clima no Meio-Oeste americano não são as mais adequadas neste momento, com certa falta de chuvas em algumas regiões que trazem preocuapação. Especialistas, porém, afirmam que não há no horizonte uma ameaça severa que pudesse mudar de forma expressiva o potencial real da safra americana 2024/25.
“As previsões de curto a médio prazo para os EUA indicam clima majoritariamente seco, entretanto, o mercado ainda não apresenta grandes preocupações em relação a safra atual”, afirma o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. Não só nos EUA, mas em outras áreas que estão com suas safras de verão em desenvolvimento também há alguns sinais de alerta. “No cenário global, as altas temperaturas observadas no leste da Europa e na região do Mar Negro devem reduzir, ainda que permaneçam previsões de uma perda de umidade significativa nas lavouras do sul da Rússia”, complementa Sousa.