Os preços da soja voltam a subir na Bolsa de Chicago na manhã desta quinta-feira (21) na Bolsa de Chicago, recuperando-se das baixas da sessão anterior. As cotações, perto de 7h20 (horário de Brasília), subiam pouco mais de 5 pontos nas posições mais negociadas, com janeiro ainda abaixo dos US$ 10,00, trabalhando com US$ 9,96 e o março recuperando o patamar, com US$ 10,04 por bushel. Já o maio, referência importante para a formação dos preços no Brasil, tinha US$ 10,17 por bushel.
O mercado ainda segue pressionado pelos fundamentos, em especial com as perspectivas de uma safra com potencial de 170 milhões de toneladas no Brasil. As condições de clima são bastante favoráveis, o plantio deslanchou após o início travado por conta do tempo seco e os traders já vêm se alinhando para a chegada desta nova oferta, apesar de muito ainda a acontecer na nova safra da América do Sul.
Do lado da demanda, a China segue muito presente, traz números fortes do mês passado, porém, com um foco ainda bastante claro no produto brasileiro. As relações entre o país asiático e os EUA de Donald Trump ainda trazem muita insegurança e incerteza aos negócios.
O mercado também coloca sua energia no monitoramento do mercado financeiro, em especial ao comportamento do dólar. Ontem, o dólar index subiu de forma bastante consistente e pressionou boa parte das commodities agrícolas negociadas nas bolsas internacionais.
Ainda no radar dos traders está também o comportamento dos derivados de soja, em especial do óleo de soja. Ontem, os futuros do derivado despencaram mais de 3% e hoje se ajustam, com ganhos de 0,9%, ajudando na retomada do grão.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
