O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo boletim mensal de oferta e demanda e, como esperado pelo mercado, o número da safra brasileira foi revisado para baixo, passando de 161 para 157 milhões de toneladas, dentro das expectativas do mercado, ligeiramente acima da média, que era de 156 milhões.
Para a Argentina, o número foi corrigido para cima, passando de 48 para 50 milhões de toneladas, também dentro do intervalo esperado pelo mercado. Também foi revisada para cima a produção de soja da Paraguai de 10 para 10,3 milhões de toneladas.
“O relatório veio baixista para soja e milho, com aumento dos estoques; aumento da produção EUA; aumento da produção na Argentina; e redução pouco relevante para a produção no Brasil”, informa o reporte de atualização de mercado da Pátria Agronegócios. Perto de 14h10 (horário de Brasília), as cotações cediam mais de 20 pontos – ou mais de 2% – entre os futuros mais negociados da soja na Bolsa de Chicago. Neste movimento, o março vai a US$ 12,08 e o maio a US$ 12,20 por bushel.
Ainda no cenário sulamericano, o USDA manteve as exportações brasileiras estimadas em 99,5 milhões de toneladas, as argentinas em 4,6 milhões e as vendas externas paraguaias, por sua vez, subiram de 6 para 6,3 milhões de toneladas.
SOJA EUA – O boletim de janeiro do USDA deste mês trouxe também um aumento na safra de soja dos Estados Unidos de 112,39 para 113,34 milhões de toneladas. Os estoques finais de soja do país saíram de 6,68 para 7,62 milhões de toneladas e as exportações foram mantidas em 47,76 milhões de toneladas.
SOJA MUNDO – A produção mundial de soja 2023/24 foi estimada em 398,98 milhões de toneladas, ligeiramente maior do número de dezembro, de 398,88 milhões. Os estoques finais globais da oleaginosa passaram de 114,2 para 114,6 milhões de toneladas.
A produção de soja da China saiu de 20,5 para 20,84 milhões de toneladas e suas importações foram mantidas em 102 milhões de toneladas.