(Reuters) – Os contratos futuros de algodão da ICE subiram nesta terça-feira, depois que o Departamento de Agricultura dos EUA reduziu as estimativas para os estoques finais globais e aumentou as perspectivas de exportação global em seu relatório mensal de oferta e demanda, enquanto um dólar mais baixo também ajudou.
Os contratos de algodão para maio subiram, pela quinta sessão consecutiva, para mais de 67 centavos de dólar por libra-peso. O contrato atingiu um pico de duas semanas na sessão anterior.
“Acho que ainda temos alguns elementos altistas no mercado com a queda do dólar, as pessoas prevendo menos acres (plantados) este ano e as condições de seca no cinturão de algodão dos EUA”, disse Keith Brown, diretor da corretora de algodão Keith Brown and Co, na Geórgia.
Em seu relatório mensal, o USDA reduziu sua perspectiva de estoques finais globais para 2024/25 em 80 mil fardos, para 78,33 milhões de fardos, enquanto aumentou a perspectiva de exportação global em 200 mil fardos, para 42,71 milhões de fardos.
A agência, no entanto, manteve inalteradas suas perspectivas de produção, estoque final e exportações dos EUA em 14,41 milhões de fardos, 4,9 milhões de fardos e 11 milhões de fardos, respectivamente.
O USDA não alterou projeção de safra do Brasil, vista em 17 milhões de fardos, mas elevou em 200 mil fardos a previsão de exportação brasileira, para 13 milhões de fardos.
O Brasil é o maior exportador global de algodão.
(Reportagem de Ishaan Arora em Bengaluru)