Conforme a Resolução Conjunta entre a SEMADESC e a IAGRO, publicado em 02 de julho de 2024, o período de proibição do cultivo do algodão, na Região I, começa nesta segunda-feira, 15 de setembro e vai até o dia 30 de novembro.
Como Mato Grosso do Sul possui climas diferenciados, os períodos de plantio e colheita de soja, milho e algodão são em épocas distintas. Devido a essas características climáticas do MS, a resolução que trata do Vazio Sanitário da cultura do algodão divide o estado em três regiões, para efeito das medidas de controle de plantas vivas e fiscalização.
O objetivo principal do vazio sanitário do algodão é interromper o ciclo de vida do bicudo-do-algodoeiro e de outras pragas e doenças, através da eliminação de plantas de algodão voluntárias (soqueiras e tigueras) num período determinado, o que serve para reduzir a população dessas pragas, diminuir a necessidade de defensivos agrícolas, aumentar a produtividade e garantir a sustentabilidade económica da cultura.
Segundo o Diretor Executivo da Ampasul, Adão Hoffmann, os cotonicultores de Mato Grosso do Sul são conscientes, seguem o protocolo de controle do bicudo e estão conseguindo excelente produtividade e qualidade de fibra mais uma vez. “O fechamento da produtividade deste ano agrícola, 2024/2025 em Mato Grosso do Sul será realizada na próxima semana, pela Ampasul, mas preliminarmente já sabemos que será ótima e a qualidade da fibra está sendo de alta qualidade”, disse Adão Hoffmann.
A colheita foi concluída e 60% do algodão já está beneficiado. Neste ano, os cotonicultores de Mato Grosso do Sul cultivaram 31.683 hectares, sendo o Município de Costa Rica, região do Baús, o maior produtor.
