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Apesar das preocupações com as tarifas dos EUA, exportações de carne bovina disparam em julho e superam volume de 2024

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O volume exportado de carne bovina chegou em 243,9 mil toneladas até a quarta semana de julho/25, conforme as informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) que foram divulgadas nesta segunda-feira (28). O volume exportado já é superior  ao volume embarcado no mês de julho foi de 237,2 mil toneladas em 23 dias úteis. 

No comparativo anual, o avanço no volume exportado representa uma alta de 2,82%. O volume exportado até a quarta semana de julho também já é superior ao volume total embarcado em junho deste ano, que ficou em 241,09 mil toneladas. 

Já com relação à média diária exportada, a média diária está próxima de 12,8 mil toneladas e teve um avanço de 24,5% frente a média diária do ano anterior, que ficou em 10,3 mil toneladas. 

O mercado segue apreensivo com a tarifa adicional de 50% imposta pelos Estados Unidos ao mercado brasileiro e com o andamento dos embarques de carne bovina. Segundo a Scot Consultoria, os Estados Unidos passaram a ser importadores líquidos de carne bovina in natura nos últimos anos, com a expectativa de recorde de compras em 2025.

“O Brasil aumentou a sua participação no fornecimento de carne bovina ao país, ocupando, em 2024, o posto de terceiro maior fornecedor. Os Estados Unidos são o segundo principal destino da carne bovina brasileira, com um total de 156,0 mil toneladas de carne in natura adquiridas no primeiro semestre”, reportou a Scot Consultoria. 

O Cepea divulgou que esse forte aumento mesmo com a continuidade no plano norte-americano de taxar as exportações brasileiras à partir de agosto pode estar atrelado tanto ao adiantamento de cargas ao destino quanto à maior participação de outros países nos embarques de carne bovina brasileiros. Na próxima divulgação, dia 6 de agosto, teremos os dados estratificados por país e novamente divulgaremos por aqui informações e insights sobre a pecuária brasileira. 

De acordo com as informações da HN Agro, o aumento nos embarques pode ser reflexo de um aumento nas compras por parte de outros países. “O que eu acredito que possa estar ocorrendo, apesar de ainda não ter os dados consolidados, pode estar havendo uma busca de carnes por outros clientes”, informou o Médico veterinário e Diretor da HN AGRO, Hyberville Neto. 

O Especialista em Mercados Agrícolas da Terra Investimentos, Geraldo Isoldi, reportou que as indústrias estavam conseguindo remanejar as carnes que seriam destinadas aos Estados Unidos para outros países. 

Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram próximos de US$ 5.545,5 mil por tonelada na quarta semana de julho/25, isso representa um ganho anual de 25,8%, quando se compara com os valores observados em julho de 2024, em que estavam precificados em US$ 4.409,0 mil por tonelada. 

O valor negociado para a carne bovina na quarta semana de julho ficou em US$ 1.352.577,7 bilhão, sendo que em julho do ano anterior a receita total foi de US$ 1.045.913,0 bilhão. 

A média diária do faturamento na quarta semana de julho ficou em US$ 71.188,3 milhões e registrou um ganho de 56,5%, frente ao observado no mês de julho do ano passado, que ficou em US$ 45.474,5 milhões.

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