A Comissão Nacional de Aquicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na quinta (5), durante o Seminário Nordestino do Agro (PecNordeste 2025), em Fortaleza (CE), para discutir temas estruturantes da cadeia aquícola, como exportação e importação de pescados e a regularização da agroindústria de pequeno porte.
O encontro teve a presença do presidente da Comissão, Francisco Farina, do vice-presidente, Tom Prado, e do consultor da Comissão, Eduardo Ono, que apresentou a situação das importações de pescados no Brasil e destacou as ações desenvolvidas pela Comissão em defesa do pescado nacional.
A assessora da área de Relações Internacionais da CNA, Elena Castellani, também participou da reunião. Ela abordou os principais fatores que impactaram a reorganização do comércio internacional nos últimos cinco anos e traçou um panorama sobre a expansão da aquicultura no Brasil na última década.
“Hoje exportamos apenas 2% da nossa produção, mas já estamos em mercados muito rigorosos, como EUA, Canadá e Japão. Vale um olhar atencioso da cadeia para exportações para os países africanos, onde há projeção de crescimento populacional e de renda, portanto, de demanda por proteína animal”, afirmou.
Elena também apresentou as formas de apoio da CNA por meio do projeto AgroBR e da plataforma BRAEXP, iniciativa da qual a Confederação é parceira e que reúne, em um só lugar, diversos serviços voltados à exportação brasileira.
Outro tema relevante discutido foi a necessidade de regularização da agroindústria de pequeno porte, de forma que o pescado possa ser processado de maneira adequada. Para a assessora técnica da CNA, Kalinka Koza, “é necessário dar visibilidade ao pequeno e médio produtor para que ele possa processar e comercializar seu pescado adequadamente, com segurança jurídica para o procedimento”.
