Os preços do açúcar recuaram nesta quinta-feira (11), influenciados pela perspectiva de maior oferta global. O movimento ganhou força após a Associação Indiana de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia anunciar que solicitou permissão para exportar 2 milhões de toneladas do adoçante na safra 2025/26, que terá início em outubro.
“A Índia deve permitir a exportação de 2 milhões de toneladas métricas de açúcar no ano comercial de 2025/26, a partir de 1º de outubro, já que o país deve produzir excedentes, disse o chefe de um importante órgão do setor na quinta-feira”, noticiou a Reuters nesta quinta.
De acordo com informações da agência internacional diretamente de Nova Délhi, as usinas de açúcar indianas podem desviar até 5 milhões de toneladas de açúcar para a produção de etanol na nova temporada, conforme declarou Gautam Goel, presidente da Associação Indiana de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia, em uma conferência do setor.
Em Nova Iorque, o outubro/25 recuou 0,11 cent (-0,69%), cotado a 15,82 cents/lbp. O março/26 perdeu 0,07 cent (-0,42%), fechando a 16,50 cents/lbp. O maio/26 caiu 0,09 cent (-0,56%), negociado a 16,14 cents/lbp, enquanto o julho/26 recuou 0,10 cent (-0,62%), para 15,99 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, as baixas foram ainda mais acentuadas. O outubro/25 caiu US$ 1,70 (-0,35%), a US$ 488,20 por tonelada. O dezembro/25 recuou US$ 4,80 (-1,04%), para US$ 462,20 por tonelada. O março/26 teve queda de US$ 5,70 (-1,23%), cotado a US$ 455,20 por tonelada, enquanto o maio/26 perdeu US$ 5,40 (-1,18%), encerrando a US$ 454,70 por tonelada.