As exportações brasileiras de milho começaram julho com ritmo bem abaixo do registrado no mesmo período do ano passado. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o país embarcou apenas 120.723,1 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) nos 4 primeiros dias úteis do mês, o que corresponde a apenas 3,39% do volume exportado em julho de 2024, que foi de 3.553.865,8 toneladas.
A média diária de embarques ficou em 30.180,8 toneladas, uma retração de 80,5% frente às 15.515,9 toneladas/dia úteis registradas no ano passado.
Na visão de Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora, o programa de exportação brasileiro segue atrasado refletindo também a lentidão do início da colheita da segunda safra brasileira.
Segundo o analista, alguns contratos que já estavam fechados não foram embarcados devido à falta de disponibilidade de grãos já colhidos.
Agora, a expectativa de Rafael é que os embarques possam ganhar ritmo e fechar o mês de julho entre 7 e 8 milhões de toneladas
No faturamento, o Brasil arrecadou US$ 28,164 milhões no acumulado do mês até agora, contra US$ 700,644 milhões em todo o mês de julho do ano passado. A média diária caiu 76,9%, saindo de US$ 30,4 milhões para US$ 7,04 milhões por dia útil.
Por outro lado, o preço médio pago por tonelada saltou 18,3% no período, indo de US$ 197,20 em julho de 2024 para US$ 233,30 até o momento em julho de 2025.