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Exportações dão força para o milho subir em Chicago nesta 6ªfeira e futuros fecham recuperando perdas iniciais

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A sexta-feira (15) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro contabilizando movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT), mas no acumulado semanal ficando próximos da estabilidade. 

No início da semana, houve forte queda nos preços do cereal após o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) elevar a projeção de área plantada, produção e estoques de milhos dos EUA, inclusive acima das estimativas do mercado. 

Porém, a força das exportações de milho dos EUA segue trazendo suporte aos preços do cereal na CBOT. 

Na safra 2025/26, as vendas acumuladas de exportação dos EUA já somam 13 milhões de toneladas, mais do que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado, conforme destaca a análise da Agrinvest. 

“No relatório de vendas de exportação do USDA de ontem, a agência mostrou que as vendas combinadas da safra antiga e nova totalizaram 77,0 milhões de bushels. As estimativas dos analistas antes do relatório variavam entre 41,3 milhões e 118,1 milhões de bushels. As vendas acumuladas no ano comercial atual são visivelmente melhores do que os totais do ano anterior, tendo atingido 2,536 bilhões de bushels. Os embarques de milho para exportação aumentaram 24% em relação à semana anterior, com 59,9 milhões de bushels. Os compromissos de vendas até o momento para 2025-26 totalizam aproximadamente 544,3 milhões de bushels, o segundo maior volume já registrado até o momento no ano”, relatou Ben Potter, analista da Farm Futures. 

Outro fator de alta, segundo informações do site internacional Successful Farming, é uma preocupação de parte dos produtores norte-americanos para problemas no desenvolvimento de algumas lavouras do país. 

“Produtores de milho em partes do Centro-Oeste têm relatado um fenômeno incomum e potencialmente limitante da produtividade nesta temporada — a formação de pendões — e agrônomos dizem que vale a pena explorar os campos agora para avaliar seu impacto na polinização”, disse Adrienne Held, editora executiva de agronomia da Successful Farming. 

O vencimento setembro/25 foi cotado a US$ 3,83 com valorização de 8,75 pontos, o dezembro/25 valeu US$ 4,05 com alta de 8 pontos, o março/26 foi negociado por US$ 4,22 com elevação de 8,50 pontos e o maio/26 teve valor de US$ 4,32 com ganho de 8,25 pontos. 

Esses índices representaram valorizações, com relação ao fechamento da última quinta-feira (14), de 2,33% para o setembro/25, de 2,01% para o dezembro/25, de 2,05% para o março/26 e de 1,94% para o maio/26. 

Já no acumulado semanal, os contratos do cereal norte-americano contabilizaram perdas de 0,06% para o dezembro/25, de 0,12% par ao março/26 e de 0,06% para o maio/26, além de alta de 0,26% para o setembro/25, na comparação com o fechamento da última sexta-feira (8). 

vasriação semanal milho cbot

Mercado Interno 

Na Bolsa Brasileira (B3), os preços futuros do milho também finalizaram o pregão desta sexta-feira contabilizando movimentações positivas.  

De acordo com a análise da Agrinvest, a B3 acompanhou as movimentações internacionais para contabilizar esses ganhos de hoje para o milho.  

O Consultor de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, destaca que o momento segue sendo de pressão para o milho no Brasil, especialmente diante de uma grande safra que está sendo colhida. 

Na quinta-feira, a Conab elevou sua estimativa de produção de milho no Brasil para 109,6 milhões de toneladas na segunda safra e 137 milhões para a soma das três safras do cereal brasileiro, a maior já registrada na séria história da Companhia. 

Na visão de Brandalizze, os preços só não são menores porque a paridade nos portos tem segurado as quedas. Inclusive, as exportações devem ser o grande fiel da balança em 2025. 

O analista espera que os embarques comessem a ganhar ritmo nesta segunda metade de agosto e ajudem a escoar a grande produção e trazer equilíbrio para os preços dentro do país. Em seu último boletim, a Conab também elevou a projeção de exportação de milho do Brasil de 38,5 milhões de toneladas para 40 milhões. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira 

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho subiu neste último dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorizações nas praças de Sorriso/MT e São Gabriel do Oeste/MS. 

O vencimento setembro/25 foi cotado a R$ 64,81 com alta de 0,42%, o novembro/25 valeu R$ 67,43 com valorização de 0,90%, o janeiro/26 foi negociado por R$ 70,60 com elevação de 0,84% e o março/26 teve valor de R$ 72,95 com ganho de 0,22%. 

No acumulado semanal, os contratos do cereal brasileiro registram quedas de 0,58% para o setembro/25, de 0,33% para o dezembro/25 e de 1,15% para o maio/26, além de ganho de 0,57% para o janeiro/26, na comparação com o fechamento da última sexta-feira (8). 

vasriação semanal milho b3

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