Os embarques de carne bovina em junho tiveram o segundo melhor desempenho de 2025, em que exportou 241,09 mil toneladas. De acordo com as informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o volume ficou abaixo do total exportado em maio deste ano, que enviou 241,5 mil toneladas.
No comparativo anual, os embarques tiveram um avanço de 25,27% se comparado ao exportado no mesmo período do ano anterior, que ficou em 192,4 mil toneladas. Já com relação a média diária exportada em junho/25 ficou em 12 mil toneladas e registrou alta de 25,3%, quando se compara com a média observada em junho de 2024, que estava em 9,622 mil toneladas.
O Banco Itaú BBA reportou que os nossos embarques têm sido impulsionados pelo o aumento da demanda asiática e dos Estados Unidos. “A China continua sendo, de longe, o principal destino externo da carne bovina brasileira, com quase metade dos embarques brasileiros e esperamos que as importações totais do país asiático não retrocedam. Mesmo a possibilidade de um acordo comercial entre China e EUA que pudesse favorecer maiores importações de carne americana, esbarraria na disponibilidade. Então, a China tende a continuar demandando importantes volumes do Brasil”, informou em seu relatório de perspectivas para 2025.
Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram próximos de US$ 5.448,3 mil por tonelada em junho/25, isso representa um ganho anual de 22,00%, quando se compara com os valores observados em junho de 2024, em que estavam precificados em US$ 4.466,3 mil por tonelada.
O valor negociado para a carne bovina em junho ficou em US$ 1.313.578,1 milhões, sendo que em junho do ano anterior a receita total foi de US$ 859.573,96 milhões.
A média diária do faturamento ficou em US$ 65.678,9 milhões e registrou um ganho de 52,8%, frente ao observado no mês de junho do ano passado, que ficou em US$ 42.978,7 milhões.