A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) reportou que o volume exportado de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas chegou em 313.808 mil toneladas em junho/25. No ano passado, o volume exportado em junho alcançou 407.996,8 mil toneladas em 20 dias úteis.
No comparativo mensal, os embarques de junho tiveram um recuo de 28,79% frente ao total exportado em maio/25, que exportou 440.665. De acordo com a perspectiva do Itaú BBA, o Brasil tende a fortalecer sua posição competitiva no mercado global, especialmente diante da ampla dispersão de gripe aviária entre os principais exportadores, o que valoriza ainda mais a estabilidade sanitária brasileira.
“A continuidade do protagonismo internacional dependerá do rigor na biossegurança, da prontidão na resposta a novos focos e da articulação entre setor privado, governo e
diplomacia comercial. Eventos sanitários recentes reforçam a importância de um planejamento ágil e de uma gestão financeira resiliente, com foco na capacidade de adaptação a choques externos e na manutenção da continuidade operacional”, comentou o banco.
A média diária de junho/25 ficou em 15,6 mil toneladas, sendo que isso representa uma queda de 23,1% frente à média diária exportada do ano anterior, que ficou em 20,3 mil toneladas.
O preço pago pelo produto em junho ficou em US$ 1.797,9 por tonelada, isso representa uma leve alta de 0,7% se comparado com os valores praticados em junho do ano anterior, que estavam próximos de US$ 1.785,4 por tonelada.
No faturamento, a receita obtida em junho ficou em US$ 564.199,2 mil por tonelada, enquanto em junho do ano anterior o valor ficou em 728.455,0 mil toneladas.
Já a média diária do faturamento está próxima de US$ 28.210,0 mil toneladas e teve uma baixa de 23,1% frente a média diária observada em junho do ano anterior, que ficou em US$ 36.422,8 mil toneladas.