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Milho recua até 0,8% em Chicago diante de falta de acordo comercial e números de exportação

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A quinta-feira (30) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro contabilizando movimentações negativas na Bolsa de Chicago (CBOT). 

Segundo a análise da Agrinvest, a falta de clareza e de um acordo efetivo entre Estados Unidos e China pesou sob o mercado nesta quinta-feira. 

“Alguns pontos do diálogo foram positivos, como a prorrogação das tarifas sobre navios. O que ainda não está claro é se a China voltará, de fato, a comprar grãos americanos, embora Bessent tenha citado volumes expressivos para a soja”, avaliam os analistas da consultoria. 

Outro fator que contribuiu para os recuos deste pregão foi a ausência de dados de vendas e exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), já que o shutdown do governo norte-americano segue em vigor. 

“Isso mantém o cenário incerto, sem visibilidade sobre o ritmo do programa de exportação dos EUA”, afirmam os analistas da Agrinvest. 

O vencimento novembro/25 foi cotado a US$ 4,30 com desvalorização de 3,75 pontos, o março/26 valeu US$ 4,43 com queda de 3 pontos, o maio/26 foi negociado por US$ 4,52 com baixa de 2,75 pontos e o julho/26 teve valor de US$ 4,58 com perda de 2,25 pontos. 

Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última quarta-feira (29), de 0,86% para o dezembro/26, de 0,67% para o março/26, de 0,60% para o maio/26 e de 0,49% para o julho/26. 

Mercado Interno 

Na Bolsa Brasileira (B3), os preços futuros do milho também finalizaram o pregão desta quinta-feira registrando movimentações negativas. 

O principal fator que pressionou o mercado futuro brasileiro hoje foi a desvalorização registrada em Chicago, com o mercado “passando por um período de incerteza em relação às tratativas de China e EUA e como isso vai refletir sobre a soja e o milho no Brasil”, diz a Agrinvest. 

Já no mercado interno, “o cenário continua positivo para o milho diante da boa demanda interna, com as usinas de etanol com expectativa de absorver 15% do suprimento total de milho em 2025/26”, apontam os analistas da consultoria. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira 

O vencimento novembro/25 foi cotado a R$ 67,66 com desvalorização de 1,18%, o janeiro/26 valeu R$ 71,02 com perda de 0,87%, o março/26 foi negociado por R$ 72,76 com baixa de 0,63% e o maio/26 teve valor de R$ 72,10 com queda de 0,52%. 

No mercado físico brasileiro o preço da saca de milho registrou avanços neste penúltimo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização somente em Eldorado/MS, e percebeu valorizações em Marechal Cândido Rondon/PR, Sorriso/MT, Jataí/GO e Rio Verde/GO. 

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