Minério de ferro cai devido a problemas de exportação na China, mas demanda resiliente limita perdas

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CINGAPURA, 27 de fevereiro (Reuters) – Os preços futuros do minério de ferro fecharam em baixa na quinta-feira, pressionados pelas crescentes medidas tarifárias contra o aço chinês, embora a sólida demanda pelo ingrediente usado na fabricação de aço na China, principal consumidora, tenha amortecido a tendência de queda.

O contrato de minério de ferro mais negociado de maio na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou o pregão diurno com queda de 0,8%, a 805 yuans (US$ 110,77) a tonelada métrica.

O minério de ferro de referência para março na Bolsa de Cingapura estava sendo negociado com queda de 0,93%, a US$ 104,9 a tonelada.

As perspectivas para as exportações de aço chinês são incertas, pois mais países impõem tarifas sobre produtos siderúrgicos chineses.

Após a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, no início deste mês, de impor tarifas de 25% sobre todos os produtos siderúrgicos, o Vietnã anunciou uma taxa antidumping temporária sobre o aço chinês, com a Coreia do Sul decidindo provisoriamente impor tarifas de até 38% sobre as importações de chapas de aço chinesas.

A UE também está considerando restrições às importações de aço após as ameaças tarifárias de Trump.

Ainda assim, a produção diária de aço bruto em meados de fevereiro entre as usinas associadas à Associação Chinesa de Ferro e Aço (CISA) atingiu uma alta de sete meses de 2,15 milhões de toneladas, disse a consultoria chinesa Mysteel, citando estatísticas da CISA.

Além disso, os estoques de finos de sinterização de minério de ferro importados caíram 3,8% na semana, indicando maior consumo da matéria-prima de aço, disse a Mysteel em uma nota separada.

Os benchmarks de aço na Bolsa de Futuros de Xangai subiram. O vergalhão subiu quase 0,5%, a bobina laminada a quente subiu 0,35%, o fio-máquina subiu 0,54% e o aço inoxidável ganhou 0,69%.

Outros ingredientes siderúrgicos no DCE ganharam terreno, com carvão metalúrgico e coque subindo 0,87% e 0,75%, respectivamente.

($1 = 7,2675 yuan chinês)

Reportagem de Michele Pek; Edição de Sherry Jacob-Phillips

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