A quarta-feira (30) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT).
O impulso nas cotações veio de novas vendas de exportação anunciadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) nos últimos dias. Hoje, foram 120 mil toneladas vendidas pelos EUA para destinos desconhecidos, que se somam aos reportes de terça-feira de 120 mil toneladas para a Espanha e 110 mil para destinos desconhecidos.
De acordo com a análise da Agrinvest, é provável que o USDA revise o volume de exportação da safra 2024/25 para cima, o que traria aperto nos estoques finais. Contudo, a expectativa de uma grande safra para 2025/26 acaba limitando os ganhos dos contratos mais longos.
O vencimento maio/25 foi cotado à US$ 4,67 com valorização de 6,75 pontos, o julho/25 valeu US$ 4,75 com elevação de 5,25 pontos, o setembro/25 foi negociado por US$ 4,37 com alta de 2,25 pontos e o dezembro/25 teve valor de US$ 4,46 com ganho de 1,75 pontos.
Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última terça-feira (29), de 1,47% para o maio/25, de 1,12% para o julho/25, de 0,52% para o setembro/25 e de 0,39% para o dezembro/25.
No acumulado mensal, as posições do cereal norte-americano registraram valorizações de 2,19% para o maio/25, de 2,64% para o julho/25, de 0,52% para o setembro/25 e de 0,96% para o dezembro/25, em relação ao fechamento do dia 31 de março.

Mercado Brasileiro
Já os preços futuros do milho quedas na Bolsa Brasileira (B3) nesta quarta-feira, apesar dos movimentos positivos de Chicago e da alta do dólar ante ao real.
Segundo informações da Agrinvest, “as condições das áreas de milho safrinha estão geralmente boas, especialmente na faixa centro-norte do país, já que as chuvas bem distribuídas durante o mês de abril favoreceram o enchimento de grãos”.
“Em contrapartida, há certa preocupação com a trégua nas chuvas para o Sul do Brasil nos primeiros dias de maio, além da entrada de uma massa de ar polar”, acrescentam os analistas da consultoria.
O vencimento maio/25 foi cotado à R$ 76,00 com queda de 0,52%, o julho/25 valeu R$ 67,20 com perda de 0,19%, o setembro/25 foi negociado por R$ 67,70 com baixa de 0,47% e o novembro/25 teve valor de R$ 70,59 com desvalorização de 0,16%.
No acumulado mensal, os vencimentos do cereal brasileiro acumularam desvalorizações de 2,16% para o maio/25, de 7,09% par ao julho/25, de 5,38% para o setembro/25 e de 5,17% par ao novembro/25, com relação ao fechamento do dia 31 de março.

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registrou quedas ao longo deste meio de semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorizações em Não-Me-Toque/RS, Nonoai/RS, Castro/PR, Pato Branco/PR, Tangará da Serra/MT, Campo Novo do Parecis/MT, Sorriso/MT, Itapetininga/SP e Campinas/SP.