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Mercado do feijão encerra outubro com ritmo lento e ajustes de preços

O mercado de feijão encerrou outubro com ritmo lento de negócios e preços ajustados de forma pontual entre as principais regiões produtoras, segundo o Indicador Cepea/CNA. O mês foi marcado por demanda enfraquecida e negociações seletivas, concentradas em lotes de melhor qualidade.

Do lado dos produtores, a postura de retenção prevaleceu, com comercializações realizadas apenas em casos de necessidade imediata de caixa. Já as indústrias operaram com estoques confortáveis, realizando reposições de forma gradual.

No campo, o plantio da primeira safra 2025/26 avança em ritmo mais lento do que o observado no ano passado, reflexo do excesso de umidade e das chuvas irregulares em parte do país.

Confira o comportamento dos grãos:

Feijão carioca (notas 9 ou superior) – Entre 23 e 31 de outubro, Itapeva (SP) registrou alta de 3,21%, com a saca de 60 quilos atingindo R$ 266,08. Em Barreiras (BA), a valorização foi de 3,69% (R$ 232,14 por saca) e no Noroeste de Minas, de 1,05% (R$ 233,35/sc).

Já no Leste Goiano, houve queda de 4,82%, com o preço recuando para R$ 215,85 a saca, resultado da demanda mais lenta.

Feijão carioca (notas 8 e 8,5) – Para esse tipo de feijão, o comportamento também foi heterogêneo, influenciado pela reclassificação de lotes da terceira safra que, com o escurecimento, passam para a coloração 8,5.

No Centro/Noroeste Goiano, os preços subiram 3,65%, totalizando R$ 190,16 a saca. No Noroeste de Minas, a alta foi de 2,19% (R$ 215,26/sc). Em contrapartida, o Sul Goiano registrou queda de 5,90%, chegando a R$ 200,00/sc, e Itapeva (SP) teve leve retração de 1,80% (R$ 204,73/sc).

Feijão preto (Tipo 1) – A oferta do feijão preto Tipo 1 segue acima da demanda neste período de entressafra, mantendo as cotações em níveis pouco atrativos. Muitos produtores seguem vendendo apenas para cobrir necessidades financeiras imediatas.

Em Curitiba (PR), a saca caiu 5,16%, passando de R$ 148,33 para R$ 140,68/sc entre 23 e 30 de outubro. Na Metade Sul do Paraná, o recuo foi de 2,20%, resultando em R$ 133,92/sc. Já no Oeste Catarinense, houve leve recuperação de 2,12%, com média de R$ 133,40/sc, ainda abaixo dos níveis observados no início do mês.

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