Nesta segunda-feira (27) a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que o volume embarcado de milho não moído (exceto milho doce) até aqui em janeiro atingiu 2.695.321,8 toneladas. O volume representa 55,27% do total exportado no mesmo mês do ano passado, que ficou em 4.876.296,6 toneladas.
Sendo assim, a média diária de embarques nestes 17 primeiros dias úteis do mês ficou em 158.548,3 toneladas, representando queda de 28,5% com relação a média diária embarcadas de janeiro do ano anterior, em ficou em 221.649,8 toneladas.
Na visão de Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora, a tendência é o Brasil ter um bom volume excedente para exportações de milho em 2025.
“Já de arranque, eu estimo que a gente tenha a necessidade de exportar 42 milhões de toneladas, lembrando que a gente deve fechar o ano agrícola agora em janeiro com algo ao redor de 39 milhões de toneladas exportadas. Um número que acabou sendo 2 a 3 milhões de toneladas do que a gente vinha trabalhando”, pontua Rafael.
Com relação ao faturamento, o Brasil arrecadou um total de US$ 587.242,4 milhões no mês, contra US$ 1,117 bilhão de todo janeiro/24. O que na média diária deixa o atual mês com baixa de 32% ficando com US$ 34,543 milhões por dia útil contra US$ 50,804 milhões em janeiro do ano anterior.
O preço médio pago pela tonelada do milho brasileiro também recuou 4,9% dos US$ 217,90 registrados em janeiro de 2024 para os US$ 215,90 contabilizados em janeiro/25.