Oferta limitada de milho de Brasil e Ucrânia favorece exportações dos EUA

O USDA voltou a reduzir a importação chinesa de milho. As exportações de milho dos EUA devem seguir em bom ritmo, podendo trazer algum suporte para os preços na CBOT. Outro ponto de acompanhamento para 2025 é a relação soja/milho para a definição da área de plantio dos EUA.

Diante da maior produção da China na safra 2024/25 e do ritmo lento de compras, o USDA revisou para baixo, pelo segundo mês seguido, a importação chinesa de milho. Antes projetada em 16 MM t (novembro), passou para 14 MM t em dezembro, redução de 9,4 MM t ante 2023/24 e representando o menor volume de compras desde a safra 2019/20.

As exportações americanas seguirão como ponto central para os preços do milho no primeiro semestre de 2025. As vendas dos EUA para exportação atingiram 36 milhões de toneladas, 8 milhões acima do mesmo período de 2023/24. As limitações de oferta do Brasil e da Ucrânia no primeiro semestre de 2025 devem ajudar os embarques dos EUA, enquanto a safra da Argentina ainda está em aberto. Parece natural que o mercado continue procurando o milho americano durante o primeiro semestre.

O mercado seguirá acompanhando a relação de preço entre os grãos, que definirá o viés de plantio para a safra americana 2025/26. Na média dos últimos 5 anos, a relação de preços entre soja e milho foi de 2,4 sacas de milho para cada saca de soja. Com os preços atuais para o contrato de soja CBOT nov/25 e milho dez/25, a relação está em 2,29, bem favorável para o milho. Com a possibilidade de quedas adicionais para os preços da soja, devido à grande safra da América do Sul e a manutenção ou até alta para o milho na CBOT (forte demanda pelo milho dos EUA), a relação de troca poderá levar a uma recuperação para a área de milho nos EUA.

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