Os preços do café voltaram a apresentar altas moderadas nas bolsas internacionais nesta segunda-feira (10).
De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, no Brasil temos um cenário apertado neste segundo semestre do ano-safra (janeiro a junho), indicando dificuldades para abastecermos o consumo interno e nossas exportações nos próximos meses. Há um consenso de que é muito pouco o que ainda resta de café da safra atual em mãos dos cafeicultores, e com esse final de estoques teremos de atender até maio o consumo interno brasileiro, de aproximadamente 1,7 milhão de sacas por mês, e nossas exportações de março, abril, maio e junho.
Segundo relatório da Pine Agronegócios, as condições de lavoura estão muito parecidas com 2024, mas com acumulado de precipitação muito ruim. Se concretizar essa falta de chuva nos próximos dias, devemos ter uma das piores condições de umidade no solo para o período do inverno, o que pode impactar nas gemas florais, ou seja, devemos começar a olhar para a safra de 2026 com um risco de quebra de produtividade caso esse contexto se concretize
Perto das 10h50 (horário de Brasília), o arábica registrava alta de 470 pontos no valor de 394,90 cents/lbp no vencimento de março/25, um aumento de 430 pontos negociado por 388,70 cents/lbp no de maio/25, um avanço de 465 pontos no valor de 378,90 cents/lbp no de julho/25, e um ganho de 495 cotado por 369,85 cents/lbp no de setembro/25.
Já o robusta trabalhava com queda de US$ 110 no valor de US$ 5.342/tonelada no contrato de março/25, um aumento de US$ 50 no valor de US$ 5.403/tonelada no de maio/25, um ganho de US$ 46 cotado por US$ 5.364/tonelada no de julho/25, e um avanço de US$ 43 negociado por US$ 5.295/tonelada no de setembro/25.