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Chuvas desiguais dividem o cenário agrícola brasileiro

As condições climáticas de setembro dividiram o cenário agrícola brasileiro. No Sul, a boa umidade favoreceu o início da safra de grãos, permitindo o avanço do plantio de milho e soja em estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Já no Centro-Oeste e Sudeste, o atraso e a irregularidade das chuvas trouxeram incertezas aos produtores, especialmente em Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo.

No Mato Grosso, o início das precipitações ainda foi insuficiente para garantir ritmo acelerado à semeadura, limitando o avanço da soja. Em São Paulo e Minas Gerais, o déficit hídrico comprometeu parte das lavouras temporárias e trouxe apreensão para as culturas perenes.

Entre essas, o café foi uma das mais afetadas. As primeiras chuvas estimularam a florada, mas a falta de continuidade preocupa os cafeicultores. No caso da laranja, as precipitações também não foram suficientes para garantir uma florada uniforme. Já a cana-de-açúcar apresentou recuperação: as chuvas de fim de setembro ajudaram na reposição hídrica e reduziram queimadas, embora tenham causado pausas pontuais na colheita e moagem.

No trigo, o clima foi positivo, favorecendo o enchimento dos grãos e o avanço da colheita, principalmente no Paraná e em São Paulo. Mesmo com perdas pontuais por geadas, as produtividades se mantiveram satisfatórias. No Rio Grande do Sul, as chuvas e as temperaturas amenas contribuíram para o bom desenvolvimento das lavouras, compensando o menor investimento na cultura.

No exterior, os Estados Unidos mantêm uma projeção otimista para milho e soja, apesar dos riscos climáticos localizados. Já na Argentina, o excesso de chuvas nas principais regiões produtoras trouxe boas perspectivas para a safra de milho e trigo, reforçando o otimismo regional com o retorno das precipitações.

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