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Clima melhor, produtividade maior

O clima voltou a fazer diferença no desempenho do milho safrinha, mas desta feita de maneira positiva. A produção brasileira do grão deve ficar em 105 milhões de toneladas, volume 14,8% maior que a do ano passado. Chuvas razoavelmente bem distribuídas e geadas que passaram raspando pelo milho do Paraná e Mato Grosso do Sul resultaram em produtividade nacional 9% maior este ano, segundo levantamento divulgado, em julho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística (IBGE). Na safra de 2024, as lavouras foram bastante prejudicadas por estiagens no Paraná e Mato Grosso do Sul. Em 2025, além da produtividade maior, o clima também favoreceu a qualidade dos grãos, principalmente na fase de colheita, quando fez um período seco de quase 30 dias.

Juarez, a esposa Vanice e o filho José Henrique Zitterell na propriedade, em Cascavel (PR), onde o casal conseguiu produtividade média de 144 sacas/hectare

Em Cascavel (PR), o casal Juarez e Vanice Romanoski Zitterell fechou a colheita de 40 hectares de milho safrinha com rendimento médio de 144 sacas/hectare na propriedade em Colônia Barreiro, interior do município. “O clima foi bom, escapamos por pouco das geadas. As pragas e doenças só apareceram no final. Fizemos duas aplicações de fungicida”, conta Juarez. A esposa Vanice lembra que a implantação da lavoura em 24 e 25 de janeiro permitiu que a plantação chegasse em estágio bem adiantado ao período de geadas. Ela divide as tarefas da lavoura com o marido, operando tratores e pilotando caminhão durante a colheita já que o único filho do casal, José Henrique, tem lavoura em outro município.

Naturais do Paraná, mas com famílias que vieram do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, eles produzem, além do milho, soja, trigo, painço e trigo mourisco. Para complementar a renda Vanice cultiva 4.500 pés de moranguinhos em estufa. As três toneladas anuais da fruta são destinadas a clientes que se dedicam à produção de alimentos e doces finos.

Juarez e Vanice costumam dedicar parte da área a plantas de cobertura durante o inverno. Este ano, o trigo mourisco também entrou no rodízio devido à perspectiva de melhor rentabilidade. Eles se associaram à C.Vale em 2024. “A gente se associou pelo bom atendimento, assistência técnica, confiança e pelo retorno que a cooperativa paga”, revela Juarez. Do milho colhido e entregue à C.Vale pelo casal, parte vai ser direcionada à cobertura dos custos. O restante ficará à espera de preços mais atrativos, conta Juarez.

Milho safrinha 2025 – Produtividade média

(sacas/hectare)

MT – 113,2 (+1,6%)

MS –    84 (+41,6%)

PR –     99,5 (+20,5%)

Brasil – 100 (+9%)

Fonte: IBGE, julho 2025

Milho safrinha 2025 – Produção por estado

(milhões toneladas)

MT – 48,99 (+3,1%)

MS – 11,08 (+42,9%)

PR – 16,53 (+31,7%)

Brasil – 105,41 (+14,8%)

Fonte: IBGE, julho 2025

Mato Grosso do Sul

O clima favoreceu o milho safrinha do Mato Grosso do Sul em 2025. As geadas do final de junho tiveram impacto apenas pontual já que a maior parte das lavouras estava em fase de maturação quando o frio chegou, no final de junho, segundo o gerente regional da C.Vale para o estado, Jeferson Salatti. Ele observa que as condições climáticas e o bom manejo realizado pelos produtores resultaram em grãos de excelente qualidade.

Mato Grosso

O estado que mais produz grãos no Basil acaba de colocar no mercado quase 50 milhões de toneladas de milho. A produção e a produtividade cresceram em 2025 na comparação com a temporada anterior. “Foi uma grande safra, confirmando as projeções. O clima favoreceu não só a produção de um grande volume, mas também a qualidade dos grãos”, afirma Renato Rambo, gerente regional da C.Vale para o Mato Grosso.

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