Pular para o conteúdo Pular para a barra lateral Pular para o rodapé

Estoques globais de milho devem recuar em 2025/26, apesar de safra cheia nos Estados Unidos

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revisou a safra 2024/25 do Brasil para 130 milhões de toneladas, aumento de 4 milhões de toneladas sobre a projeção anterior. Para a safra 2025/26, o balanço global de oferta e demanda deve apresentar nova redução dos estoques finais. Já os Estados Unidos, com potencial de produção de 402 milhões de toneladas, pode ter um incremento de quase 30% dos estoques ao final da temporada 2025/26. Com a boa perspectiva de safra, as cotações devem seguir sob pressão, com possibilidade de quedas adicionais diante do caso de gripe aviária no RS. O USDA atualizou, no relatório de maio, a produção brasileira de milho para a safra 2024/25, que foi revisada para cima, para 130 milhões de toneladas, ante 126 milhões de toneladas no relatório de abril.

Foto: Gilson Abreu

Para a safra 2025/26, a expectativa é de uma colheita de 131 e 53 milhões de toneladas para Brasil e Argentina, respectivamente, com aumento da área cultivada com o cereal nos dois países. O balanço global de oferta e demanda do cereal deve ter mais um ano de aperto, com redução de 3% ou 9 milhões de toneladas para os estoques finais mundiais, passando a 278 milhões de toneladas.

Para o balanço americano de oferta e demanda, a principal alteração para a safra 2024/25 foi a revisão, novamente para cima, das exportações que passaram de 62,2 para 64,8 milhões de toneladas, tornando o balanço americano de oferta e demanda mais apertado para a safra atual. Já para 2025/26, o aumento da área plantada com o cereal pode levar a uma produção de quase 402 milhões de toneladas de milho nos Estados Unidos, o que, mesmo com a projeção de elevação do consumo doméstico e das exportações, levaria a um incremento de 27% no estoque final, saindo de 35,9 (2024/25) para 45,7 milhões de toneladas em 2025/26.

No curto prazo, apesar da redução das tarifas entre Estados Unidos e China ser considerada um fator de suporte para o preço externo, a projeção de grande safra do Brasil, ao redor de 105 milhões de toneladas para a 2ª safra, deve manter as cotações internas sob pressão. Preocupação adicional para o foco de gripe aviária encontrado no Rio Grande do Sul. O fechamento das importações de aves brasileiras para diversos destinos pode reduzir a demanda pelo cereal no curto prazo, aumentando ainda mais a pressão sobre os preços domésticos.

A Agro Xingú Corretora de Grãos trabalha com os melhores grãos do mercado e também deixa você por dentro das últimas novidades e análises sobre do agronegócio.
Não se esqueça de seguir nossas redes sociais.

Acessar Fonte da Notícia