A terça-feira (25) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações
De acordo com a analise da Agrinvest, hoje a B3 recuperou as perdas registras no pregão anterior e retomou tendência de alta que vinha apresentando nos últimos dias.
Os analistas da consultoria destacam que a oferta limitada neste momento mantém os preços firmes no mercado spot, enquanto a prioridade em campo é a colheita da soja. Para a safrinha, a Agrinvest ressalta os desafios com o plantio atrasado e janela curta.
Os trabalhos de plantio da segunda safra de milho passaram da metade das áreas estimadas no Brasil e atingiram 53,6% até o último domingo (23), de acordo com os dados de acompanhamento de lavouras da Conab.
As atividades tiveram grande evolução nesta última semana, saindo dos 35,7% e saltando 17,9 pontos percentuais em apenas 7 dias. Mesmo assim, os trabalhos de campo seguem atrasados com relação à safra passada, quando 59% da área já estava semeada até o dia 24 de fevereiro.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
O vencimento março/25 foi cotado à R$ 84,85 com elevação de 1,37%, o maio/25 valeu R$ 80,71 com valorização de 1,52%, o julho/25 foi negociado por R$ 74,10 com alta de 0,61% e o setembro/25 teve valor de R$ 73,61 com ganho de 0,63%.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também registrou elevações neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorizações nas praças de Ubiratã/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC e Sorriso/MT.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro finalizaram as atividades desta terça-feira contabilizando novas movimentações negativas na Bolsa de Chicago (CBOT).
O retorno das chuvas na Argentina está reduzindo a possibilidade de novos cortes de produção no país e a intensificação da colheita da soja no Brasil permite o avanço do plantio da safrinha. Esses dois fatores estão pressionando os preços do milho em Chicago.
Outro fator que está atuando para puxar os preços do milho para baixo é a perspectiva de aumento de área de milho nos Estados Unidos, já que as cotações do cereal têm sido mais atrativas do que as da soja.
“Investidores que estavam comprados no mercado ou apostaram em preços mais altos provavelmente venderam contratos e liquidaram posições antes do Fórum Anual de Perspectivas Agrícolas desta semana”, destaca Tony Dreibus, analista da Successful Farming.
O vencimento março/25 foi cotado à US$ 4,79 com desvalorização de 2,75 pontos, o maio/25 valeu US$ 4,94 com queda de 2,75 pontos, o julho/25 foi negociado por US$ 4,99 com baixa de 2,75 pontos e o setembro/25 teve valor de US$ 4,71 com perda de 1,50 pontos.
Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última segunda-feira (24), de 0,57% para o março/25, de 0,55% para o maio/25, de 0,55% para o julho/25 e de 0,32% para o setembro/25.