Neste mês de fevereiro os maiores volumes de chuva ocorreram no Centro-Norte do país, contribuindo para a manutenção da umidade no solo e, de forma geral, para o desenvolvimento dos cultivos. Apesar do excesso de precipitações interferirem na semeadura dos cultivos e na evolução da colheita, as chuvas beneficiaram o enchimento de grãos dos cultivos de primeira safra, além do início do desenvolvimento do milho segunda safra. É o que revela o Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Os dados espectrais analisados pela Companhia indicam condições favoráveis de desenvolvimento das lavouras. No caso da soja, apesar do atraso na semeadura, o índice vegetativo da atual safra evoluiu acima da média e do ciclo passado durante a maior parte do período reprodutivo, devido às condições climáticas favoráveis e ao menor escalonamento do plantio. Contudo, no sudoeste de Mato Grosso do Sul e no noroeste do Rio Grande do Sul, houve uma desaceleração no crescimento do índice da safra atual em dezembro e janeiro, em razão da falta de chuvas e das altas temperaturas que afetaram parte das lavouras.

O BMA é uma publicação mensal, resultado da colaboração entre a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam). O trabalho conta, ainda, com a colaboração de agentes que contribuem com dados pesquisados em campo.
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