Saiba como La Niña influencia o clima no Brasil

Na maior parte do país, as chuvas devem acontecer na forma de pancadas rápidas durante os próximos dias. Até a metade de janeiro, as precipitações devem seguir concentradas na região central do Brasil. Porém, para a segunda quinzena deste mês, as chuvas devem retornar ao Rio Grande do Sul, Argentina e Paraguai.

No Centro-Sul do país, o tempo deve seguir mais aberto, embora com possibilidade de pancadas de chuvas. A expectativa é de que as chuvas aconteçam em maiores volumes em áreas do Paraná, Mato Grosso e Minas Gerais.

Foto: João Leonardo Pires

Até meados de janeiro, os maiores volumes devem se concentrar na faixa entre o Paraná e o sul do Maranhão, enquanto em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, além do sul do Paraguai e maior parte da Argentina, as chuvas devem seguir limitadas, o que traz alguma preocupação com o rendimento dos campos. Contudo, a partir da segunda quinzena de janeiro, é esperado o retorno das chuvas para o Rio Grande do Sul, Argentina e Paraguai, aliviando a condição de seca.

As fortes chuvas registradas no final de dezembro na China trouxeram alívio para as principais regiões produtoras de grãos do país, interrompendo um período seco que durou meses. A precipitação ajudou as plantações de trigo de inverno, cujas lavouras estão atualmente em floração, período reprodutivo e de maior necessidade hídrica, restando cerca de um mês para o início da colheita.

As novas projeções da NOAA apontam para a consolidação da La Niña entre janeiro e março de 2025. Os modelos seguem indicando um fenômeno de fraca intensidade e curta duração, com transição novamente para a neutralidade ainda no primeiro trimestre do ano. Ainda assim, devemos observar efeitos nos padrões de temperatura no Brasil. Para 2025, a tendência é de temperaturas mais amenas, reduzindo os riscos de ondas de calor prolongadas durante o verão.

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