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O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou, nesta quinta-feira (20), uma nova venda de soja de 462 mil toneladas de soja para a China e a informação veio como um combustível a mais para os preços da soja na Bolsa de Chicago. No entanto, logo o mercado voltou a perder força, depois de subir mais de 5 pontos, com os ganhos de apenas 0,50 ponto, por volta de 11h40 (Brasília). Assim, o janeiro tinha US$ 11,36 e o maio, US$ 11,53 por bushel.
O mercado também recebeu os dados das vendas semanais para exportação trazidos hoje pelo USDA, com a retomada do fluxo do governo norte-americano após o fim do shutdown, com números que vieram dentro do esperado, mas entregando algum suporte ao movimento de avanço.
Na semana encerrada em 2 de outubro, os EUA venderam 919 mil toneladas de soja 2025/26, enquanto o mercado esperava algo entre 600 mil e 1,9 milhão de toneladas. Em toda temporada, as vendas norte-americanas já acumulam 12,792 milhões de toneladas, 36% menos do que no mesmo período do ano passado. O USDA estima que as exportações da temporada pelos EUA serão de 45,86 milhões de toneladas.
O mercado está atento ainda ao cenário de fundamentos, ao passo em que se equilibra frente ao movimento de fundos, que têm atuado de forma expressiva nos últimos dias, reajustando suas posições, em especial diante das altas tão intensas registradas nos últimos dias em função das novas compras de soja da China nos EUA.
Assim, novamente, os traders precisam de mais novas notícias para se posicionarem e se direcionarem o caminhar das cotações daqui para frente. Ainda estão no radar o clima para a safra 2025/26 da América do Sul – com o plantio se desenvolvendo no Brasil e atrasando o início da semeadura na Argentina – e também ao mercado financeiro, outro fator de bastante influência nos mercados nos últimos meses.
Na CBOT, sobem também os preços do farelo de soja, enquanto o óleo intensifica suas perdas e cai mais de 0,5% no final da manhã desta quinta-feira.