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A China comprou sete barcos de soja dos Estados Unidos, segundo reportes de compras que circularam no mercado nesta segunda-feira (17) e o mercado da oleaginosa na Bolsa de Chicago reage com intensidade às informações. “Foram seis barcos no PNW (portos do Pacífico) e um USG (Golfo) para embarque dezembro-janeiro. O preço ficou entre 30 e 40 cents por bushel acima dos níveis do Brasil para a mesma janela”, explicou a equipe de análises da Agrinvest Commodities.
O mercado já vinha subindo desde a manhã, porém, foi aquecendo os ganhos e, por volta de 13h55 (horário de Brasília), as altas entre os principais vencimentos variavam de de 19,50 a 25,75 pontos nos principais vencimentos. Assim, o janeiro tinha US$ 11,54 e o março, US$ 11,61 por bushel.
O mercado permanece atento aos fundamentos e parece já ter deixado, como dizem oa analistas e consultores de mercado, ter deixar no retrovisor o novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que chegou na última sexta-feira.
Agora, voltam-se novamente as atenções às possibilidades de compra de soja pela China nos EUA, o clima no Brasil para a safra 2025/26 e o macrocenário, ainda bastante incerto de alguns ângulos.
Paralelamente, as altas fortes entre os futuros do farelo e do óleo de soja também dão um combustível ao extra. O farelo subia mais de 2,4%, de olho nas questões ambientais da União Europeia. “Se o Parlamento Europeu adiar a data de início por mais um ano, nada muda, o que é positivo para a demanda de soja e farelo no Brasil. Se não adiar, aí temos o contrário. Menos demanda para o o Brasil e mais para a Argentina e EUA, em especial o farelo”.