A sexta-feira (17) segue sendo positiva para os preços internacionais da soja futura, que registravam avanços na Bolsa de Chicago (CBOT) por volta das 13h47 (horário de Brasília).
O vencimento janeiro/26 era cotado a US$ 10,34 com elevação de 6,25 pontos, o março/26 valia US$ 10,50 com valorização de 6,25 pontos, o maio/26 era negociado por US$ 10,64 com ganho de 6 pontos e o julho/26 tinha valor de US$ 10,75 com ganho de 5,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os contratos futuros de soja foram impulsionados esta semana pela força do mercado à vista e por dados de esmagamento mais fortes do que o esperado.
“Os números mensais de esmagamento divulgados pela Associação Nacional de Processadores de Oleaginosas (NOPA) na quarta-feira ficaram muito acima das expectativas, refletindo a expansão do setor para acompanhar a demanda por biocombustíveis. A NOPA relatou 197,9 milhões de bushels de soja esmagados em setembro, um aumento de 12% em relação ao mesmo mês de 2024 e um recorde para o mês”, aponta Bruce Blythe, analista da Farm Futures.
No entanto, a publicação destaca que o potencial de alta permanecerá limitado pelo aumento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China e pela redução das perspectivas de retomada das compras de soja chinesa.
“A China não está comprando grãos dos EUA por causa da guerra comercial e os grãos brasileiros estão muito caros. A China pode acabar usando suas próprias reservas para o final do ano e início do próximo, antes da chegada da nova safra sul-americana”, disse um trader de oleaginosas de uma empresa de comércio internacional à Reuters