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Cotações do milho seguem a soja em alta nesta 2ªfeira, mas véspera do USDA limita ganhos em Chicago

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A segunda-feira (11) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro contabilizando movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT). 

De acordo com a análise da Agrinvest, as cotações do cereal subiram acompanhando as valorizações registradas pela soja, que teve impulso das declarações do presidente Donald Trump de que a China deveria quadruplicar suas compras do grão norte-americano. 

Por outro lado, as elevações foram limitadas pela expectativa de que o próximo relatório de oferte e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será divulgado amanhã, traga aumento na produtividade de milho, refletindo em uma possível safra recorde para os EUA em 25/26. 

O vencimento setembro/25 foi cotado a US$ 3,85 com elevação de 2,25 pontos, o dezembro/25 valeu US$ 4,07 com valorização de 2,25 pontos, o março/26 foi negociado por US$ 4,25 com alta de 2,25 pontos e o maio/26 teve valor de US$ 4,35 com ganho de 2 pontos. 

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última sexta-feira (8), de 0,59% para o setembro/25, de 0,55% para o dezembro/25, de 0,53% para o março/26 e de 0,46% para o maio/26. 

Mercado Interno 

Na Bolsa Brasileira (B3), os preços futuros do milho operando no campo misto e registrando mvoimentações próximas da estabilidade.

Por um lado, houve apoio positivo das altas registradas em Chicago, mas por outro houve pressão vinda da colheita da segunda safra, que atingiu 75% no Brasil, passando de 84,2 milhões de toneladas já concluídas, de acordo com os dados da Agrinvest. 

“Apesar da maior oferta, os negócios seguem lentos, com produtores priorizando vendas de soja para liberar armazenagem. O custo de originação segue alto, com fretes em disparada e preços firmes no interior”, apontam os analistas da consultoria. 

Na visão do pesquisador do Cepea, Lucílio Alves, estamos entrando no momento de maior pressão nas cotações internas mediante o avanço da colheita no país. 

“A gente está entrando em um período de maior disponibilidade e consequentemente de oferta. A gente está vendo esse grande volume pressionando um pouco as cotações. Como o ritmo de exportação no primeiro momento ainda é pequeno, consequentemente a disponibilidade interna está bem elevada e isso dificulta encontrar alguma sustentação de preços”, aponta. 

“Por outro lado, a gente vê um mercado futuro apontando uma sinalização de preços maiores para o segundo semestre, mas isso certamente vai depender especialmente do ritmo de embarque. É preciso claramente que nós tenhamos um ritmo de exportação mais intenso para que as cotações possam encontrar um pouco mais de sustentação”, acrescenta Alves. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta segunda-feira 

O vencimento setembro/25 foi cotado a R$ 65,30 com alta de 0,17%, o novembro/25 valeu R$ 67,62 com queda de 0,04%, o janeiro/26 foi negociado por R$ 70,69 com ganho de 0,70% e o março/26 teve valor de R$ 74,10 com elevação de 0,41%. 

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve ganhos neste primeiro dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização somente em Sorriso/MT e Cândido Mota/SP. Já as valorizações apareceram em Ubiratã/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Rio do Sul/SC, Jataí/GO, Rio Verde/GO, São Gabriel do Oeste/MS e Eldorado/MS. 

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