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Os futuros do farelo estão despencando mais de 4% na Bolsa de Chicago e adicionam mais pressão ainda aos preços do grão na sessão desta quinta-feira (6). “Ontem, o farelo subiu diante das ameaças de greve na Argentina, que parecem não não ter se confirmado. Com isso, temos o farelo apresentando queda acentuada, diante da redução das preocupações com a oferta”, afirmam os analistas da Agrinvest Commodities.
Por volta de 13h40 (horário de Brasília), as cotações perdiam de 3,4 a 4,4% nos contratos mais negociados, com o dezembro valendo US$ 310,60 por tonelada curta, e o março, US$ 316,40. Na soja em grão, as baixas passavam de 2% – variando de 21,75 a 27 pontos – com o janeiro valendo US$ 11,07 e o março, US$ 11,17 por bushel.
E tal qual acontece com a soja, seu derivado realiza lucros, mas também não desvia a atenção de pontos importantes.
Assim, no radar dos traders permanecem ainda o comércio entre China e Estados Unidos, o clima para a safra 2025/26 no Brasil, o comportamento na prática da demanda e o cenário argentino.
No mercado brasileiro, o prêmio está no centro das atenções de compradores, vendedores e, principalmente, os produtores rurais. As baixas de Chicago, nesta quinta-feira, no entanto, poderiam promover algum fôlego aos prêmios no país