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Mesmo com estoques limitando altas, milho sobe em Chicago nesta 2ªfeira na carona da soja

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A segunda-feira (17) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT).  

Segundo a análise da Agrinvest, as cotações do cereal subiram, juntamente com as do trigo, na esteira das valorizações registradas pelos preços da soja neste início de semana. 

Os analistas da consultoria explicaram que as compras chinesas de soja trazem otimismo ao mercado, que passa a especular um possível impulso também por cereais.  

Por outro lado, a ampla oferta e estoques elevados de milho nos Estados Unidos, apontados pelo último relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atuam para limitar os ganhos do milho, conforme destaca a Agrinvest. 

O vencimento dezembro/25 foi cotado a US$ 4,34 com valorização de 4,50 pontos, o março/26 valeu US$ 4,48 com alta de 4 pontos, o maio/26 foi negociado por US$ 4,55 com ganho de 3,2 pontos e o julho/26 teve valor de US$ 4,60 com elevação de 2,50 pontos. 

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última sexta-feira (14), de 1,05% para o dezembro/25, de 0,90% para o março/26, de 0,72% para o maio/26 e de 0,55% para o julho/26. 

Mercado Interno 

Já na Bolsa Brasileira (B3), os preços futuros do milho finalizaram as atividades desta segunda-feira com resultados no campo misto, com o vencimento spot (novembro) recuando na contramão de Chicago e do dólar. 

De acordo com a análise da Agrinvest, o farmer selling brasileiro segue lento, com cerca de 1,2 milhão de toneladas vendidas na semana passada, abaixo das 2 milhões da semana passada e das 1,6 milhão da média das últimas quatro semanas. 

Para a Grão Direto, o foco de curto prazo para o milho de verão segue sendo o desenvolvimento das lavouras no Sul, que agora enfrentam riscos pelo excesso de chuvas. Já o principal ponto de atenção de longo prazo é o risco crescente para a safrinha 2026. 

“O atraso no plantio da soja no Cerrado e Matopiba significa que a janela de semeadura da 2ª safra de milho será empurrada para um período de maior risco climático (seca), especialmente sob a influência de uma instabilidade climática. O mercado já começa a precificar esse risco futuro”, apontam os analistas da consultoria. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta segunda-feira  

O vencimento novembro/25 foi cotado a R$ 67,58 com queda de 0,10%, o janeiro/26 valeu R$ 71,47 com elevação de 0,73%, o março/26 foi negociado por R$ 72,49 com perda de 0,15% e o maio/26 teve valor de R$ 71,81 com estabilidade. 

No mercado físico brasileiro o preço da saca de milho teve valorizações neste primeiro dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização somente em Castro/PR. Já as valorizações apareceram nas praças de Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Alto Garças/MT, Itiquira/MT, Sorriso/MT, Jataí/GO, Rio Verde/GO, São Gabriel do Oeste/MS e Luís Eduardo Magalhães/BA. 

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