Óleo sobe mais de 1% em Chicago e ajuda no suporte aos preços da soja em grão

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A sexta-feira (7) é de estabilidade ainda para os preços da soja negociados na Bolsa de Chicago. Depois de uma semana intensa, os futuros da oleaginosa caminham de lado, com oscilações bastante tímidas, mas voltando ao campo positivo na tarde de hoje. Perto de 13h30 (horário de Brasília), as cotações subiam de 1 a 3,50 pontos nos contratos mais negociados, com o maio sendo cotado a US$ 10,28 e o julho, US$ 10,42 por bushel. 

No mesmo momento, os futuros do óleo de soja subiam forte, mais de 1%, acompanhando ganhos importantes do petróleo, se recuperando das últimas baixas e ajudando no suporte aos preços do grão. 

De outro lado, como explica a Pátria Agronegócios, “Chicago vinha pressionado pelas chuvas na Argentina e pelo avanço da colheita brasileira”.

O mercado vai se ajustando depois  de uma semana intensa, de muita volatilidade e novos patamares sendo alcançados, além de estar ainda terminando de digerir as últimas notícias em torno da guerra comercial. As últimas notícias trouxeram certo alívio aos mercados, com o adiamento das tarifas sobre o México, principalmente. 

Ainda assim, os traders seguem atentos ao comportamento da demanda da China, que segue concentrada no Brasil nas últimas semanas, e em como deverão ser as próximas ações vindas tanto de Donald Trump, quanto de Xi Jinping. 

“A reação técnica da semana pode encontrar certa resistência, visto que é véspera de final de semana e com novidades geopolíticas podendo ocorrer nas próximas 48 horas enquanto o mercado estiver fechado. Portanto podem ocorrer momentos de cautela por parte dos traders hoje”, afirmou o reporte diário da Cerealpar.

A consultoria explica ainda que “enquanto isso, parte do mercado tenta amenziar a situação de possível perda de mercado pelos americanos, alegando que nessa época do ano os chineses iriam comprar soja brasileira de qualquer jeito, com ou sem tarifas, devido a sazonalidade da entrada da safra nova brasileira no mercado. Mas o fato é que na cabeça do produtor americano, essas incertezas reforçam a ideia de plantar mais milho e menos soja nesta safra de 2025”. 

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