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Queda global não impede alta do farelo e óleo de soja no Brasil

Em setembro, o farelo de soja voltou a registrar retração na Bolsa de Chicago (CBOT), encerrando o mês com queda de 1% e cotação média de US$ 279,8 por tonelada, a segunda menor do ano. O movimento foi influenciado pelo aumento global do esmagamento de soja e pela redução temporária das retenciones na Argentina, que ampliaram a oferta mundial do derivado.

O óleo de soja também acompanhou a tendência de baixa em Chicago, acumulando o segundo mês consecutivo de desvalorização. A cotação recuou 5,2%, para US$ 50,5 por libra-peso, pressionada pela queda nos preços do petróleo e pelo estímulo à oferta argentina, decorrente da redução dos tributos sobre exportação.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

No mercado interno, o cenário foi distinto. O farelo de soja apresentou leve alta em algumas regiões, com destaque para Rondonópolis (MT), onde o preço subiu 1,5%, alcançando R$ 1.503 por tonelada. Já o óleo de soja manteve a trajetória de valorização no estado, avançando 4,3% no mês e sendo negociado a R$ 6.489 por tonelada, o terceiro aumento consecutivo.

Segundo análise do (nome da empresa/instituição), o ritmo acelerado de esmagamento no Brasil tem mantido elevada a oferta interna de farelo, o que dificulta a absorção dos volumes produzidos. Esse avanço é impulsionado pela demanda firme do setor de biodiesel, sustentada por boas margens e pelo cumprimento do mandato do B15, que determina a mistura de 15% de biodiesel ao diesel fóssil.

Como resultado, o mercado doméstico segue equilibrando excesso de farelo com demanda aquecida por óleo, refletindo as diferentes dinâmicas entre os dois principais derivados da soja.

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