A Rio Pardo Proteína Vegetal passou a atender um nicho ainda mais específico do mercado de proteínas de soja para animais de corte. Agora, além do RPSOY 180 e RPSOY 700, os concentrados proteicos de soja (SPC) mais digestíveis do Brasil para peixes, suínos e frangos (segundo pesquisas de instituições especializadas no assunto), passa a oferecer o RPSOY C, para a nutrição de bezerros e leitões até a fase pré-inicial.
Segundo Leandro Baruel, zootecnista e gerente de exportações da empresa, o tamanho da partícula foi reduzido para duas novas granulometrias: 75 e 100 mícrons (75 e 100 µm). Para isso, investiu-se em adaptações na fábrica, em Sidrolândia-MS, que ganhou um sistema de moagem ainda mais moderno. “O tamanho ficou um terço da nossa menor (180 µm), gerando um ingrediente perfeito para compor sucedâneos lácteos. Associado ao fato de já ser oriundo do produto mais digestível do mercado, ter os grãos extremamente reduzidos o tornam ideal para ser a proteína dos produtos líquidos de animais nos primeiros dias de vida”, pontua.
O lançamento para o mercado interno (anteriormente, a companhia apenas exportava para regiões europeias específicas de criadouros de bezerros) marca o pioneirismo da Rio Pardo em desenvolver produtos diferenciados. O trabalho começou em 2023, com pesquisa de insumos e fórmulas. Agora, a empresa se consolida na fabricação e no fornecimento de proteínas de alto valor biológico e aumenta em 150% sua capacidade produtiva de produtos finamente moídos: de 800 para 2 mil toneladas ao mês do RPSOY C.

O melhor do Brasil
Por meio de estudos da Aquadvise, do Chile, da Universidade Federal de Viçosa, e da Unesp (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”), a Rio Pardo Proteína Vegetal, comprovadamente, possui o Concentrado Proteico de Soja (SPC) mais digestível do Brasil para salmões, suínos e frangos, respectivamente. Com salmões, a digestibilidade ficou acima de 98%, contra 90% da média do mercado; com suínos, 94,32% x 88%; em frangos e perus, o quociente de 83,7% bate os 79,4% do mercado.
Processo exclusivo
Patenteada no Brasil, nos Estados Unidos, na União Europeia, no Japão, no Chile e no Canadá, a tecnologia da Rio Pardo agrega em saúde, no refino do produto e em sustentabilidade. A principal diferença é a unificação dos estágios no processamento dos grãos de soja. Nos tradicionais, em uma primeira etapa, separa-se o óleo do grão; depois, faz-se um aquecimento para remover solventes. Em seguida, é preciso uma segunda para tirar os carboidratos solúveis, onde estão os fatores antinutricionais da soja. Nesta extração, utiliza-se álcool e, para removê-lo, o grão é aquecido novamente. Na Rio Pardo, tudo é feito de uma só vez, reduzindo drasticamente o consumo das energias térmica e elétrica.