Os preços da soja seguem caminhando de lado na Bolsa e Chicago, porém, passando para o lado positivo da tabela nesta tarde de segunda-feira (18). Por volta de 13h20 (horário de Brasília), as cotações subiam 2,75 pontos nos principais vencimentos, levando o novembro a US$ 10,45 e o março/26 a US$ 10,79 por bushel.
Os futuros do milho e do óleo de soja também passaram para o campo positivo, o que também ajuda no suporte aos preços da oleaginosa em grão.
O mercado retoma seus negócios nesta semana como vinha operando nas últimas, de forma lateral depois de já absorvido as novas notícias da semana passada. Agora, espera, principalmente, sobre novidades sobre as relações entre China e Estados Unidos e se a nação asiática voltará, de fato, a comprar soja nos EUA.
Como explicou o analista do complexo soja e o diretor da Agrinvest Commodities, Eduardo Vanin, a China ainda precisa comprar cerca de 13 a 15 milhões de toneladas de soja até o final de dezembro e que o mercado não será fácil para os compradores. Reveja sua entrevista na íntegra:
Até lá, seguem as notícias de uma safra regular no país – porém, menor do que o inicialmente esperado – a demanda ainda contida, mas o esmagamento registrando recordes nos Estados Unidos.
E nesta semana ainda, os traders também estão atentos aos números que chegaram do Pro Farmer, o mais tradicional tour de safra dos Estados Unidos. Os números costumam a mexer com o andamento das cotações na CBOT e as primeiras amostras já começam a ser divulgadas.
No Brasil, a semana também começa com preços estáveis, diante de pouca movimentação em Chicago e do dólar subindo. Por volta de 13h50 (horário de Brasília), a moeda americana subia 0,5% para valer R$ 5,43.